sábado, 8 de março de 2014

SOBRE A EDUCAÇÃO DE ONTEM E DE HOJE

ENTÃO PENSADORES?
MUITA MUDANÇA DESDE 1995, ANO DE LANÇAMENTO DESTA MÚSICA??


https://www.youtube.com/watch?v=l540Ho2qSAk

A partir da letra podemos refletir, entre outras questões, sobre:

A famosa decoreba...
“Quase tudo que aprendi, amanhã eu já esqueci
Decorei, copiei, memorizei, mas não entendi”

A falta de incentivo à reflexão...
“eu quero usar a mente pra ficar inteligente
Eu sei que ainda não sou gente grande, mas eu já sou gente
E sei que o estudo é uma coisa boa
O problema é que sem motivação a gente enjoa”

A importância de tratar de assuntos do cotidiano dos alunos, além de empregar novas metodologias de ensino...
“eu vou passar de ano
Não tenho outra saída
Mas o ideal é que a escola me prepare pra vida
Discutindo e ensinando os problemas atuais
E não me dando as mesmas aulas que eles deram pros meus pais”



Com certeza esse assunto ainda será motivo para muita discussão. Contudo, esperamos com este trabalho, ter  contribuído de alguma forma para uma reflexão a respeito das práticas pedagógicas e sua eficiência para a construção do conhecimento.



 
Neste sentido, professores e alunos têm muito o que aprender JUNTOS.
Mas para que isso aconteça faz-se necessário romper com os paradigmas arraigados ao sistema tradicional e rever as práticas pedagógicas ainda existentes, por meio da reflexão constante e da mudança de postura por parte do professor, que deverá oportunizar aos alunos pensar, questionar, criticar, participar, ou seja, ações que farão com que o conhecimento seja construído em sua amplitude e de modo significativo por meio da interação e mediação.



Direção

E nós educadores qual o caminho devemos seguir?

Pedagogia da Transmissão X Pedagogia da Problematização


Vamos refletir!
Pedagogia da Transmissão


Pedagogia da Problematização

O artigo de Amélia Hamze, publicado no site Brasil Escola, nos pensar sobre esta abordagem.

A reflexão é um atributo necessário ao professor, especialmente, quando aceita uma maneira de busca, de pesquisa, de avaliação, de aprimoramento permanente. Quando o professor busca a pedagogia da problematização, isso não quer dizer nem transmissão de conhecimentos ou verdades prontas no domínio do desenvolvimento científico, tecnológico, das ciências sociais e humanas. Nem exercício de habilidades mecânicas ou repetitivas, mas um procedimento que seja capaz de desenvolver no educando atitudes. Então quando a busca é pela pedagogia da problematização educar não é instruir ou exercitar ou só transmitir conhecimentos, mas problematizar. Continua a ser claro, também que cada modelo pedagógico, e todas as estratégias de ação e estilos de trabalho, possuem sua maneira de ser.
A pedagogia da problematização passa a ser agente de transformação; observação da realidade em si; transformação individual e social ligadas; resultados sociais; a realidade social é ponto de partida e de chegada; o procedimento criativo de ação-reflexão sobre uma determinada aparência, ressaltada ou vivenciada, será traduzida em nova ação mais organizada; e é mais flexível em ocasionar intencionalmente alguma transformação na realidade.
A aprendizagem eficaz vem da analogia da teoria versus fenômenos concretos e reais. Então a problematização das dificuldades pedagógicas do cotidiano escolar, a pesquisa qualitativa envolvendo educadores, educandos e comunidade, a seleção de assuntos locais (dificuldade, desordem, incoerência), a construção interdisciplinar de conteúdos a partir da contextualização da realidade local, a organização dialógica da prática pedagógica, a articulação de métodos pedagógicos transformadores da realidade concreta, e avaliação permanente das políticas curriculares e das práticas pedagógicas, se transformam em investigação, problematização, sistematização, apreensão crítica, e plano de ação.
A educação é um processo de vida e não uma preparação para a vida futura. Os alunos já trazem suposições, concepções sobre o mundo, de onde deve partir a interferência pedagógica, o professor levanta o que os alunos já sabem e o que ainda não sabem sobre o tema, a partir das questões elencadas nesta fase, o projeto é organizado pelo grupo. É exatamente nessa ocasião em que se criam as estratégias para procurar as respostas às questões e hipóteses levantadas, eis aí a Pedagogia da problematização.
Por Amélia Hamze
Colunista
Brasil Escola

quinta-feira, 6 de março de 2014

Concepção tradicional de ensino ainda hoje?

O que esta imagem nos traz de familiar?



A abordagem tradicional da educação considera o aluno  sujeito passivo, tábula rasa e mero receptáculo das informações transmitidas pelo professor, tido como detentor de todo o saber.
Ainda nos dias atuais, com frequência nos deparamos com cenas como esta, onde os alunos enfileirados, tendem a reproduzir o "conhecimento" oferecido pelo mestre, sem refletir sobre a sua funcionalidade e importância para a vida.
Devemos refletir constantemente sobre a prática pedagógica e questionar: "será que diante dos atrativos recursos tecnológicos de hoje, os alunos precisam estar sentados um atrás dos outros e serem submetidos ao velho 'cuspe e giz' do professor"?

sábado, 1 de março de 2014

Mais um tijolo no muro?


Para iniciar nossa reflexão, um vídeo:

Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=vrC8i7qyZ2w

Desde a infância, os homens são bombardeados constantemente com diversas informações e regras de conduta que deverão servir como base para a construção da sua identidade. Aliada a esse fato, a educação acrescenta ainda mais conteúdos, na intenção de formar os cidadãos que (con)viverão em sociedade. 
O vídeo acima retrata bem e faz crítica àquela educação praticada verticalmente, onde predomina a pedagogia da transmissão. Nela, o professor é o detentor do saber e repete os conteúdos sem interagir com os alunos, além de buscar manter a disciplina acima de tudo; os alunos memorizam as informações, que serão "cobradas" no futuro, sem contudo adquirir conhecimentos significativos. Trata-se de um cenário no qual a prática pedagógica visa controlar as mentes dos educandos, moldando-as, reprimindo a liberdade de reflexão e, consequentemente, calando suas vozes.
Hoje, graças aos novos recursos tecnológicos e diante da circulação cada vez mais veloz de informações, os alunos podem encontrar possibilidades mais interessantes de aprendizagem fora da sala de aula. Por isso, é importante que o professor tente trazer essas ferramentas para sua prática diária, mas tomando cuidado para, aliado a essa iniciativa, mudar também de atitude, ou seja, ele deve deixar de ser o mero transmissor de conteúdos, para se tornar aquele que interage com seus alunos e permite que os mesmos expressem e construam algo novo, sendo autores de seu próprio aprendizado.
Enfim, para promover a construção do conhecimento é necessário despertar a curiosidade dos alunos e não sufocá-la. Ao invés de escutar passivamente e se adequarem às determinações que lhes são impostas, os educandos precisam da possibilidade de perguntar, de sanar suas dúvidas e deixar de ser "depósitos". Assim, poderão desenvolver uma consciência crítica, libertando-se da opressão, para no final não serem apenas outro tijolo no muro