Para iniciar nossa reflexão, um vídeo:
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=vrC8i7qyZ2w
Desde a infância, os homens são bombardeados constantemente com diversas informações e regras de conduta que deverão servir como base para a construção da sua identidade. Aliada a esse fato, a educação acrescenta ainda mais conteúdos, na intenção de formar os cidadãos que (con)viverão em sociedade.
O vídeo acima retrata bem e faz crítica àquela educação praticada verticalmente, onde predomina a pedagogia da transmissão. Nela, o professor é o detentor do saber e repete os conteúdos sem interagir com os alunos, além de buscar manter a disciplina acima de tudo; os alunos memorizam as informações, que serão "cobradas" no futuro, sem contudo adquirir conhecimentos significativos. Trata-se de um cenário no qual a prática pedagógica visa controlar as mentes dos educandos, moldando-as, reprimindo a liberdade de reflexão e, consequentemente, calando suas vozes.
Hoje, graças aos novos recursos tecnológicos e diante da circulação cada vez mais veloz de informações, os alunos podem encontrar possibilidades mais interessantes de aprendizagem fora da sala de aula. Por isso, é importante que o professor tente trazer essas ferramentas para sua prática diária, mas tomando cuidado para, aliado a essa iniciativa, mudar também de atitude, ou seja, ele deve deixar de ser o mero transmissor de conteúdos, para se tornar aquele que interage com seus alunos e permite que os mesmos expressem e construam algo novo, sendo autores de seu próprio aprendizado.
Enfim, para promover a construção do conhecimento é necessário despertar a curiosidade dos alunos e não sufocá-la. Ao invés de escutar passivamente e se adequarem às determinações que lhes são impostas, os educandos precisam da possibilidade de perguntar, de sanar suas dúvidas e deixar de ser "depósitos". Assim, poderão desenvolver uma consciência crítica, libertando-se da opressão, para no final não serem apenas outro tijolo no muro
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